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Síria: Macron considera “imperativo evitar” repetição da violência

Síria: Macron considera “imperativo evitar” repetição da violência

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Emmanuel Macron apelou no sábado, 26 de julho, para evitar mais violência na Síria e processar os responsáveis pelas atrocidades recentes, após uma reunião com o presidente interino Ahmed al-Shareh. (Ilustração) IMAGO/ESDES. Fotos: Bernd Elmenthaler / IMAGO/Maxppp
Emmanuel Macron declarou no sábado, 26 de julho, que era "imperativo evitar" uma repetição da violência na Síria. Após uma reunião com o presidente interino sírio, Ahmed al-Shareh, ele pediu que os autores das atrocidades cometidas nos últimos dias fossem processados.

Emmanuel Macron disse no sábado, 26 de julho, que era "imperativo evitar que episódios de violência se repitam" na Síria, pedindo o julgamento dos responsáveis pelas atrocidades dos últimos dias no país, após conversar com o presidente interino sírio, Ahmed al-Shareh.

"A recente violência na Síria é um lembrete da extrema fragilidade da transição. Os civis devem ser protegidos", escreveu o presidente francês no X, apelando a um "diálogo pacífico" a nível local para "nos permitir atingir o objetivo de unificar a Síria, respeitando os direitos de todos os seus cidadãos".

— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 26 de julho de 2025

A Síria, governada pelas autoridades de transição do islamita Ahmed al-Shareh, que assumiu o poder após a queda de Bashar al-Assad em dezembro, é regularmente palco de violência intercomunitária, a última das quais entre beduínos drusos e sunitas deixou mais de 1.300 mortos, a maioria drusos, entre 13 e 20 de julho na província de Sweida (sul).

Um cessar-fogo entrou em vigor no último domingo, saudado por Emmanuel Macron, que o viu como um "sinal positivo" , enquanto as relações entre as autoridades de transição e as diversas minorias do país preocupam parte da comunidade internacional.

"Falei com o presidente sírio sobre a urgência de encontrar uma solução política com atores locais, dentro de uma estrutura nacional de governança e segurança", declarou o chefe de Estado francês.

Paris, Damasco e Washington concordaram na sexta-feira que uma nova rodada de negociações seria realizada "o mais rápido possível" entre o governo sírio e a administração curda na capital francesa, a fim de integrar os curdos ao estado sírio.

Mazloum Abdi, líder das FDS — o braço armado dos curdos apoiado por Washington — e Ahmed al-Shareh chegaram a um acordo em 10 de março com o objetivo de integrar as instituições curdas ao Estado sírio. Várias rodadas de negociações ocorreram desde então, mas as discussões estagnaram.

"É essencial que as negociações entre as Forças Democráticas Sírias e as autoridades sírias progridam de boa fé", instou Emmanuel Macron no sábado.

Segundo o presidente francês, os dois líderes também discutiram "intercâmbios com Israel" no sábado, expressando seu "apoio à cooperação na estabilização da fronteira sírio-libanesa".

Ahmed al-Shareh, que liderou por muito tempo o grupo armado Hayat Tahrir al-Sham, que surgiu do antigo braço da Al-Qaeda na Síria, fez sua primeira visita oficial a um país ocidental em maio, em Paris. Essa visita gerou fortes críticas a Emmanuel Macron na França, vindas da direita e da extrema direita.

La Croıx

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